
Em Frank e o Robô, Frank Langella faz o papel de um homem idoso, num futuro próximo, que vive sozinho e tem sérios problemas de memória. Ah, ele também é um ex-ladrão de jóias! Esse velhinho rabugento (que vive se esquecendo que seu restaurante favorito está fechado há anos) recebe de seu filho um robô ajudante para cuidar e ajudá-lo a exercitar a memória. Frank, no começo odeia a ideia de ser cuidado por uma máquina, mas acaba vendo a oportunidade de treinar seu robô para roubar com ele. Uma amizade improvável entre um ser que se lembra de tudo, e um homem que está prestes a descobrir que existem coisas importantes em sua vida que haviam ficado para trás. Frank nos faz torcer pelo ladrão, nos apaixonar por um robô e esperar que moça da biblioteca dê uma chance pra ele.
Não sei quanto a vocês, mas eu tenho procurado filmes mais leves pra ver. Não necessariamente para substituir outros, mas para trazer um pouco de equilíbrio. E esse é o tipo de história tranquila e divertida que faz falta. Não, não é filme sessão da tarde. Se tem clichês, ele trabalha de forma que você nem percebe. O roteiro te leva para a realidade daquele homem: do lado de fora um mundo onde tudo está sendo substituído por máquinas, por dentro a confusão na sua própria mente. A senilidade é algo que nos assusta, assim como a solidão e a falta de um lugar confortável. Talvez seja inevitável passar por algumas coisas na vida, mas a força para enfrentar pode vir dos encontros mais inesperados.
Recomendo para todos essa história, que também conta com Liv Tyler, Susan Sarandon e James Marsden. Pegue seu robô, seu kit de abrir fechaduras e corra pra biblioteca antes que tudo seja digital!
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