Nem quando o filme é bom, ele fica livre de críticas. Nesse vídeo eu comento sobre a edição das cenas de ação de Capitão América Guerra Civil.
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sábado, 18 de junho de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Filmes Sobre a Indústria Alimentícia
Será que a indústria dos alimentos é essa Coca-Cola toda? Confira minha dica de filmes sobre o assunto.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Quem é Jessica Jones?
A nova séria da Netflix no universo Marvel está chegando! Mas afinal, quem é essa personagem? Conheça mais sobre ela no meu vídeo.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Séries para quem gosta de cinema!
Em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gOfHF3JE5OI
Eu adoro boas histórias. Para mim, um dos principais elementos de uma boa história é ter começo, meio e fim. É aí que começa meu problema com séries: elas tem um começo, elas eventualmente terão um fim, mas o meio pode durar dez anos! É uma repetição sem vergonha das mesmas coisas infinitas vezes, e é por isso que eu prefiro um filme. Até porque filmes geralmente tem muito mais conteúdo em duas horas!
Mas é claro que existem exceções, e um fã de cinema pode encontrar séries que reforcem sua paixão, sejam divertidas e acrescentem. Segue então uma pequena lista de produções para a TV que fogem do padrão.
1. LOUIE
A série do comediante Louis C.K. é genial! A maioria dos episódios funcionam como curtas, podendo ser vistos separadamente ou fora de ordem. Quando há ênfase na continuidade os capítulos são numerados, mantendo o mesmo nome. A série não só tem cara de cinema, já que a fotografia é bem similar, mas possui uma narrativa impressionante que evoluiu ao longo das temporadas.
Alguns exemplos são esse diálogo genial do segundo episódio, onde um grupo de comediantes héteros conversa com seu único amigo gay, e essa cena da quarta temporada que fala tudo sobre a situação, sem nenhuma palavra.
2. SHERLOCK
Esse é um ótimo exemplo de filme que se disfarça de série para se infiltrar na TV! Sherlock conta com temporadas de três episódios cada, tendo uma hora e meia de duração por capítulo. São três filmes por temporada, todos feitos com formatos extremamente inovadores e histórias que prendem a atenção.
Não precisa ser fã dos livros para curtir, mas quem já leu não vai se decepcionar com a adaptação. Apesar de se passar nos dias de hoje, a série respeita muito o personagem. Bem mais do que os filmes recentes, que se passam na época original.
3. BLACK MIRROR
Mais uma série britânica que levou o cinema para a TV, vestido de seriado! Ela possui três episódios de uma hora cada por temporada. Cada episódio tem uma história única e fechada, sem continuidade com os outros filmes e podendo ser visto em qualquer ordem desejada.
Essa talvez seja a série mais empolgante que eu já vi. Ela tem um nível inimaginável de atenção aos mínimos detalhes, fazendo com que cada capítulo seja como uma sinfonia executada com perfeição. Principalmente no que diz respeito ao roteiro. Todas as histórias falam sobre a interação do homem com a tecnologia, e como a humanidade muitas vezes se confunde com o virtual.
4. SONIC HIGHWAYS
Essa é a série documental da banda Foo Fighters, que se passa durante a gravação de seu último álbum, de mesmo nome. Na verdade os dois formam um produto transmídia - narrativa que se completa através de várias mídias diferentes - e é algo que dá gosto de assistir, mesmo para quem não é fã da banda.
Os episódios são independentes, e cada um se passa em uma cidade diferente dos Estados Unidos. Em cada documentário de quarenta minutos, é feita uma pesquisa sobre a cena musical da cidade, suas maiores figuras e o estúdio onde a música será gravada. No fim, vemos todos os elementos explorados no episódio na letra da música, que é apresentada em um clipe.
Espero que tenham gostado das dicas! Vejam também meus vídeos sobre cinema, no meu canal do YouTube.
Eu adoro boas histórias. Para mim, um dos principais elementos de uma boa história é ter começo, meio e fim. É aí que começa meu problema com séries: elas tem um começo, elas eventualmente terão um fim, mas o meio pode durar dez anos! É uma repetição sem vergonha das mesmas coisas infinitas vezes, e é por isso que eu prefiro um filme. Até porque filmes geralmente tem muito mais conteúdo em duas horas!
Mas é claro que existem exceções, e um fã de cinema pode encontrar séries que reforcem sua paixão, sejam divertidas e acrescentem. Segue então uma pequena lista de produções para a TV que fogem do padrão.
1. LOUIE
A série do comediante Louis C.K. é genial! A maioria dos episódios funcionam como curtas, podendo ser vistos separadamente ou fora de ordem. Quando há ênfase na continuidade os capítulos são numerados, mantendo o mesmo nome. A série não só tem cara de cinema, já que a fotografia é bem similar, mas possui uma narrativa impressionante que evoluiu ao longo das temporadas.
Alguns exemplos são esse diálogo genial do segundo episódio, onde um grupo de comediantes héteros conversa com seu único amigo gay, e essa cena da quarta temporada que fala tudo sobre a situação, sem nenhuma palavra.
2. SHERLOCK
Esse é um ótimo exemplo de filme que se disfarça de série para se infiltrar na TV! Sherlock conta com temporadas de três episódios cada, tendo uma hora e meia de duração por capítulo. São três filmes por temporada, todos feitos com formatos extremamente inovadores e histórias que prendem a atenção.
Não precisa ser fã dos livros para curtir, mas quem já leu não vai se decepcionar com a adaptação. Apesar de se passar nos dias de hoje, a série respeita muito o personagem. Bem mais do que os filmes recentes, que se passam na época original.
3. BLACK MIRROR
Mais uma série britânica que levou o cinema para a TV, vestido de seriado! Ela possui três episódios de uma hora cada por temporada. Cada episódio tem uma história única e fechada, sem continuidade com os outros filmes e podendo ser visto em qualquer ordem desejada.
Essa talvez seja a série mais empolgante que eu já vi. Ela tem um nível inimaginável de atenção aos mínimos detalhes, fazendo com que cada capítulo seja como uma sinfonia executada com perfeição. Principalmente no que diz respeito ao roteiro. Todas as histórias falam sobre a interação do homem com a tecnologia, e como a humanidade muitas vezes se confunde com o virtual.
4. SONIC HIGHWAYS
Essa é a série documental da banda Foo Fighters, que se passa durante a gravação de seu último álbum, de mesmo nome. Na verdade os dois formam um produto transmídia - narrativa que se completa através de várias mídias diferentes - e é algo que dá gosto de assistir, mesmo para quem não é fã da banda.
Os episódios são independentes, e cada um se passa em uma cidade diferente dos Estados Unidos. Em cada documentário de quarenta minutos, é feita uma pesquisa sobre a cena musical da cidade, suas maiores figuras e o estúdio onde a música será gravada. No fim, vemos todos os elementos explorados no episódio na letra da música, que é apresentada em um clipe.
Espero que tenham gostado das dicas! Vejam também meus vídeos sobre cinema, no meu canal do YouTube.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Tartarugas Ninja, Goonies, Crianças e Roteiros Ruins
Quero falar sobre um filme infantil adorado por multidões e que encanta pessoas de todas as idades. Sua trama gira em torno de um grupo de quatro personagens principais: um líder, um falastrão não muito inteligente, um nerd inventor e um jovem expansivo e com bastante presença. Acham que estou falando do novo filme das Tartarugas Ninja? Na verdade, a história a que me refiro é Os Goonies, filme de 1985.
O ano em que o filme foi feito é muito importante. Nos anos 80 a possibilidade de criação de efeitos visuais era muito pequena e as crianças eram bem menos inteligentes que as de atualmente. A geração da internet é muito inteligente, e isso se reflete nos produtos que eles consomem, gerando a possibilidade de se vender histórias cada vez mais complexas para pessoas cada vez mais jovens. Fica claro que As Tartarugas Ninja tinha um potencial muito maior de ser um sucesso do que Os Goonies. Então porque o filme de 2014 é tão ruim?
A resposta é fácil: existe um mundo de diferença entre um roteiro simples e um roteiro ruim. Por mais que se espere que um filme voltado para o público infantil tenha uma história sem complexidade, isso não significa que a história deva ser pobre. E é aí que, a meu ver, o novo filme das Tartarugas falha. Tudo é questão de roteiro, e um filme voltado para crianças pode ser profundo, no estilo Como Treinar Seu Dragão, ou descomplicado como no filme original das Tartarugas, de 1990. Mas não pode ser burro.
Quais são as características principais de um roteiro ruim? Na minha opinião, o principal é que um roteiro fraco explica a história através de diálogos, em vez de recursos mais sutis de narrativa. Então quando o personagem Eric Sacks (criado para o filme de 2014) explica toda sua relação com o Destruidor em um longo discurso, ou quando April O'Neil tem a necessidade de falar com sua colega de quarto que suas tartaruguinhas de estimação viraram ninjas, fico pensando em como isso poderia ser feito de forma mais interessante. Não bastaria estabelecer que o destruidor é mau, e mostrar Eric se encontrando com ele e o chamando de mestre? O flashback de April com as tartarugas e seu pai falando sobre a pesquisa não é suficiente? Para as crianças de hoje em dia, eu garanto que é.
Outra particularidade de um roteiro ruim é que as situações que ocorrem ao acaso facilitam a vida dos personagens. Isso passa certa estranheza para o público, pois na vida real geralmente o acaso leva a complicações. No filme de 1990, o fato das tartarugas terem salvo April por acaso, leva ao sequestro de Mestre Splinter, que é a motivação para o desenvolvimento da trama. No filme deste ano, o encontro dos heróis com a jornalista leva à descoberta de que todos eles -- tartarugas, mestre, vilões e garota -- estavam ligados havia mais de 15 anos, facilitando bastante a explicação das origens e motivações. Meio burro né? Também acho.
Não quero criticar aqui os filmes feitos puramente pela diversão. Muito pelo contrário. O que eu mais espero ao ver um filme sobre tartarugas mutantes ninjas adolescentes é a diversão! Mas é decepcionante saber que em uma época de histórias feitas com tanto carinho (vide Guardiões da Galáxia), ainda existam outros que desconsideram totalmente a inteligência do publico.
O ano em que o filme foi feito é muito importante. Nos anos 80 a possibilidade de criação de efeitos visuais era muito pequena e as crianças eram bem menos inteligentes que as de atualmente. A geração da internet é muito inteligente, e isso se reflete nos produtos que eles consomem, gerando a possibilidade de se vender histórias cada vez mais complexas para pessoas cada vez mais jovens. Fica claro que As Tartarugas Ninja tinha um potencial muito maior de ser um sucesso do que Os Goonies. Então porque o filme de 2014 é tão ruim?
A resposta é fácil: existe um mundo de diferença entre um roteiro simples e um roteiro ruim. Por mais que se espere que um filme voltado para o público infantil tenha uma história sem complexidade, isso não significa que a história deva ser pobre. E é aí que, a meu ver, o novo filme das Tartarugas falha. Tudo é questão de roteiro, e um filme voltado para crianças pode ser profundo, no estilo Como Treinar Seu Dragão, ou descomplicado como no filme original das Tartarugas, de 1990. Mas não pode ser burro.
Quais são as características principais de um roteiro ruim? Na minha opinião, o principal é que um roteiro fraco explica a história através de diálogos, em vez de recursos mais sutis de narrativa. Então quando o personagem Eric Sacks (criado para o filme de 2014) explica toda sua relação com o Destruidor em um longo discurso, ou quando April O'Neil tem a necessidade de falar com sua colega de quarto que suas tartaruguinhas de estimação viraram ninjas, fico pensando em como isso poderia ser feito de forma mais interessante. Não bastaria estabelecer que o destruidor é mau, e mostrar Eric se encontrando com ele e o chamando de mestre? O flashback de April com as tartarugas e seu pai falando sobre a pesquisa não é suficiente? Para as crianças de hoje em dia, eu garanto que é.
Outra particularidade de um roteiro ruim é que as situações que ocorrem ao acaso facilitam a vida dos personagens. Isso passa certa estranheza para o público, pois na vida real geralmente o acaso leva a complicações. No filme de 1990, o fato das tartarugas terem salvo April por acaso, leva ao sequestro de Mestre Splinter, que é a motivação para o desenvolvimento da trama. No filme deste ano, o encontro dos heróis com a jornalista leva à descoberta de que todos eles -- tartarugas, mestre, vilões e garota -- estavam ligados havia mais de 15 anos, facilitando bastante a explicação das origens e motivações. Meio burro né? Também acho.
Não quero criticar aqui os filmes feitos puramente pela diversão. Muito pelo contrário. O que eu mais espero ao ver um filme sobre tartarugas mutantes ninjas adolescentes é a diversão! Mas é decepcionante saber que em uma época de histórias feitas com tanto carinho (vide Guardiões da Galáxia), ainda existam outros que desconsideram totalmente a inteligência do publico.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Dica de Filme: Frances Ha.

Não há como não começar falando da atriz principal. A linda Greta Gerwig é simplesmente perfeita para o papel! A combinação entre fofa e desajeitada é a marca de Frances: uma jovem bailarina que mora com sua melhor amiga. A dança é a grande paixão da garota, mas apesar de estar nos seus vinte-e-tantos anos, ainda está na equipe de iniciantes da companhia de balé. O motivo disso é bem claro: Frances não é nada boa na dança! O tempo está passando para a bem humorada jovem, e parece que ela está ficando para trás. Sua companheira de apartamento e de brincadeiras sente a necessidade de buscar uma vida mais madura, seu namorado quer um relacionamento mais sério e está cada vez mais claro que ela é velha demais para a equipe de dança.
O que fazer quando uma pessoa que tem tanto amor pela vida, se vê quase sem esperança? Esse é exatamente o drama da protagonista. Será que ela consegue manter a cabeça erguida enquanto todos ao redor dela parecem ter uma vida cada vez melhor?
O filme traz aquela questão que sempre vemos nas redes sociais: as pessoas mostram apenas o lado bom das coisas, e tomam decisões que influenciem em sua imagem pública. Onde ficam as pessoas que ainda não se encontraram? Existe espaço para que alguém seja visto pelo que realmente é, sem máscaras? Frances é aquela pessoa dentro de cada um de nós que ama ser quem é, mas não faz a menor ideia de como ser "bem sucedido" na vida, e de como ser levado a sério. Se você se identifica, essa história é para você. A personagem busca descobrir como fazer aquilo que ama, mesmo sem saber fazer isso da forma convencional.
Embora existam vários aspectos importantes e atrativos no filme, o fato desse texto ter se focado totalmente na protagonista mostra a essência do enredo: a descoberta de uma identidade e do amor próprio. Da próxima vez que você estiver vagando pelos filmes, ou pela vida, pare um pouco para assistir Frances Ha.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Resenha de Filme: Guardiões da Galáxia

A Marvel fez uma aposta arriscada ao trazer às telas um grupo desconhecido de heróis, mas deixou clara a proposta desde o primeiro trailer, e conseguiu criar um clima de curiosidade e ansiedade pelo filme. Nessa mistura de ação, aventura espacial e comédia temos como protagonistas Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Groot (Vin Diesel), Rocket (Bradley Cooper) e Drax (Dave Bautista). Eles são um grupo de criminosos e mercenários, que precisam se unir para salvarem suas próprias vidas e impedirem uma ameaça contra o universo inteiro.
Ao contrário da impressão que tive com o trailer, o filme não começa com o grupo formado. Durante a primeira parte do filme os espectadores conhecem os personagens à medida que eles conhecem uns aos outros. Como era de se esperar, suas motivações iniciais são completamente egoístas. Porém, desde o início é impossível negar que há uma identificação entre os personagens: todos eles perderam alguma coisa, todos tiveram que sobreviver da forma que puderam, mesmo que no crime.
Essa não é uma história de redenção, onde os bandidos viram mocinhos. É uma história sobre amizade sim, mas entre pessoas que não abandonam o jeito malandro e desajustado. Muito pelo contrário: o fato de serem foras da lei é sua maior vantagem. Também não se engane pensando que o filme se propõe a ser uma ficção científica séria. Como vimos nos trailers, essa é uma experiência de pura diversão. Sim, os efeitos especiais são excelentes e a ação é eletrizante. Mas em nenhum momento Guardiões da Galáxia se leva a sério demais e para de fazer piadas. As risadas são garantidas durante todo o filme, e as referências constantes aos anos 70 e 80 nos lembram daquelas coisas que são toscas, mas que nós amamos.
Mesmo estando tão distantes do nosso planeta, os personagens não causam estranheza. Peter, por ser meio humano e ter nascido na Terra, é a principal conexão que temos com esse universo. Ele é irônico e atrapalhado, mas não tem nada de bobo. Podemos encontrar um pouco de nós mesmos em cada membro da equipe. A amizade entre Rocket (cujo nome no Brasil mudou para Rocky -- provavelmente por causa da dublagem) e Groot mostra que eles se completam: um é forte e bondoso, o outro é inteligente e impulsivo. Gamora e Drax são muito bons de briga, mas podem deixar suas motivações pessoais atrapalharem. Com certeza esse filme ligará os anteriores a Thanos e aos mundos intergaláticos da Marvel, porém ele pode ser assistido tranquilamente por qualquer pessoa que nunca tenha ouvido falar nos personagens.
Minha recomendação é: veja Guardiões da Galáxia o quanto antes!
Ouça a música do trailer, para entrar no clima!
sábado, 12 de julho de 2014
Dica de Filme: Searching for Sugar Man
Searching for Sugar Man (À Procura de Sugar Man - sem nome oficial no Brasil) é uma das coisas mais
incríveis que você vai ver na vida! Devido à trágica noticia da morte de seu diretor - Malik Bendjelloul - ouvi falar desse documentário, que agora é meu favorito. Quem procura algo para assistir, acabou de encontrar!
Estados Unidos, década de 1970. Um cantor foi descoberto tocando em um bar de Detroit. Ele chamava atenção imediatamente, por estar de costas para o público. Os empresários que o abordaram, comparavam suas letras com as de Bob Dylan. Sua musicalidade era incrível. Seu nome era Rodriguez. O músico gravou um disco excelente com a gravadora, e depois mais um, ainda melhor! Mas ninguém soube. Seus discos foram um fracasso de vendas, seu nome nunca ficou famoso. Rodriguez perdeu seu contrato, e desapareceu no anonimato.
Na África do Sul, do outro lado do oceano, alguém trouxe dos EUA um LP de Rodriguez. A música começou a fazer sucesso na cena underground, e a curiosidade do público aumentou. Com o passar do tempo, uma gravadora conseguiu levar os discos para o país, e eles chegaram a vender meio milhão de cópias. Rodriguez era enorme na África do Sul, ele era como Elvis.
Ninguém da África do Sul sabia que Rodrigues não era famoso em nenhum outro lugar.
Ninguém dos Estados Unidos, nem o próprio músico, sabiam desse sucesso.
Ninguém sabia quem era ou onde estava Rodriguez.
Alguns diziam que ele havia se matado no palco, atirando na sua própria cabeça em frente à platéia. Outros diziam que ele ateou fogo a si mesmo durante um show. As lendas e mistérios cresceram em volta do astro.
Esse documentário é sobre a incrível jornada em busca de Rodriguez. O filme segura o espectador na ponta do assento durante todo o tempo, trazendo uma história inacreditável, inspiradora e surpreendente. Searching for Sugarman é como uma sinfonia, em que todas as notas se encaixam perfeitamente, e que sobe gradualmente, levando a um desfecho harmoniosamente espetacular!
incríveis que você vai ver na vida! Devido à trágica noticia da morte de seu diretor - Malik Bendjelloul - ouvi falar desse documentário, que agora é meu favorito. Quem procura algo para assistir, acabou de encontrar!
Estados Unidos, década de 1970. Um cantor foi descoberto tocando em um bar de Detroit. Ele chamava atenção imediatamente, por estar de costas para o público. Os empresários que o abordaram, comparavam suas letras com as de Bob Dylan. Sua musicalidade era incrível. Seu nome era Rodriguez. O músico gravou um disco excelente com a gravadora, e depois mais um, ainda melhor! Mas ninguém soube. Seus discos foram um fracasso de vendas, seu nome nunca ficou famoso. Rodriguez perdeu seu contrato, e desapareceu no anonimato.
Na África do Sul, do outro lado do oceano, alguém trouxe dos EUA um LP de Rodriguez. A música começou a fazer sucesso na cena underground, e a curiosidade do público aumentou. Com o passar do tempo, uma gravadora conseguiu levar os discos para o país, e eles chegaram a vender meio milhão de cópias. Rodriguez era enorme na África do Sul, ele era como Elvis.
Ninguém da África do Sul sabia que Rodrigues não era famoso em nenhum outro lugar.
Ninguém dos Estados Unidos, nem o próprio músico, sabiam desse sucesso.
Ninguém sabia quem era ou onde estava Rodriguez.
Alguns diziam que ele havia se matado no palco, atirando na sua própria cabeça em frente à platéia. Outros diziam que ele ateou fogo a si mesmo durante um show. As lendas e mistérios cresceram em volta do astro.
Esse documentário é sobre a incrível jornada em busca de Rodriguez. O filme segura o espectador na ponta do assento durante todo o tempo, trazendo uma história inacreditável, inspiradora e surpreendente. Searching for Sugarman é como uma sinfonia, em que todas as notas se encaixam perfeitamente, e que sobe gradualmente, levando a um desfecho harmoniosamente espetacular!
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Dica de Filme: O Balconista
No ano de 1994 foi lançado O Balconista, o primeiro filme de Kevin Smith, e ele traz lições importantes e muita diversão.
O protagonista dessa história é Dante, que trabalha em um mercadinho onde convive com clientes muito malucos e com seu melhor amigo, Randall, que trabalha na locadora ao lado. A trama começa quando Dante é chamado para trabalhar no sábado, dia em que deveria estar de folga. Passar o dia na tediosa loja é apenas parte do sofrimento do personagem. Até hoje ele sente falta de sua namorada de colégio, que está prestes a se casar, não se conforma com o passado de sua namorada atual e precisa servir várias pessoas de seu passado que estão mais bem sucedidas que ele.
Durante o filme, vivemos uma vida inteira. Quem nunca disse a frase "não era para eu estar aqui"? Essa é a grande luta de Dante. Como uma metáfora para nossa existência, o dia na loja traz insatisfações, surpresas, muitos erros, poucos acertos e bastante reflexão.
A verdade é que a vida é uma grande sala de espera, onde ninguém pediu para estar. Nossas expectativas e decepções são colocadas tão alto que somos incapazes de ver o que temos. No meio de todos os malucos, situações injustas e falta de cor, existem pessoas que estão dispostas a deixar a vida um pouco melhor.

Em O Balconista temos a apresentação dos personagens Jay e Silent Bob, dois amigos que passam o dia inteiro fora da loja, vendendo maconha, dançando, provocando pessoas, e jogando conversa fora. Os dois são muito cartunescos e hilários, e passaram a aparecer em vários filmes do diretor, que também interpreta o personagem de Silent Bob. Kevin Smith trabalhava na loja em que o filme se passa, e como eles só podiam filmar quando a loja estivesse fechada, ou seja, à noite, foi criada uma explicação para que a vitrine da loja estivesse fechada e pareça que a história se passa durante o dia. Esse é um exemplo de um solução genial e simples. Outra curiosidade sobre o cineasta, que é conhecido por ser um grande nerd, é que ele precisou vender parte de sua coleção de quadrinhos para financiar o filme. Felizmente, ele recuperou a maior parte das revistas, e além de ser famoso no cinema, Kevin também é um escritor de quadrinhos de sucesso.
Esse é o típico filme do qual eu não esperava muita coisa, mas acabou sendo um dos meus favoritos. Se você tinha alguma dúvida sobre qual filme assistir agora, não tenha mais!
Esse é o típico filme do qual eu não esperava muita coisa, mas acabou sendo um dos meus favoritos. Se você tinha alguma dúvida sobre qual filme assistir agora, não tenha mais!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Dica de Filme: Cine Holliúdy

O longa Cine Holliúdy veio do curta-metragem "O Astista Contra o Caba do Mau", que o diretor Halder Gomers lançou em 2004. Desde o curta podemos ver um clima de Escolinha do Professor Raimundo, com vários personagens caricatos e suas manias. A história tem várias camadas e mostra como diferentes personagens são afetados pela presença de um cinema na cidade. Temos a metáfora da TV contra o cinema na rivalidade entre o garoto rico e o garoto pobre,mas sonhador. Temos o prefeito mentiroso, os religiosos pomposos, os cidadãos fofoqueiros e até um cego - interpretado pelo cantor Falcão - que tenta entender os filmes.
Esse é um filme para quem gosta de cinema, para quem entende que filmes são para contar histórias. Se você ainda espera se encantar ao ver um filme, e ser imerso no ambiente da história, não deixe de ver Cine Holliúdy. Infelizmente no interior do Ceará quase não existem mais salas de cinema. Mas esse filme vem sendo um sucesso de bilheteria no Nordeste e em todo o Brasil, e mostrando que a magia do cinema não morreu. Então consulte a programação da sua cidade e, se possível, prestigie e se encante com o filme!
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Para quem quer ver um filme, mas não sabe qual.
Comecei um programa com minhas dicas de filmes!
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Dica de Filme: Griff, O Invisível
Esse filme australiano foi uma das maiores surpresas cinematográficas que eu já tive! Ele falou comigo de uma forma que não acontecia há muito tempo!
Histórias. Acho que tudo que eu escrevo aqui tem a ver com isso. Esse filme pra mim é uma grande metáfora sobre contar histórias. Eu não conhecia o roteirista/diretor Leon Ford, mas me sinto quase amigo dele depois de ver Griff, O Invisível. Me identifico com a história e com as metáforas e quem entender com certeza vai gostar desse filme. Ele fala sobre a dificuldade de se viver quando se é diferente de todo mundo. Quando o padrão é insuportável e você vê a necessidade de ser mais, de ser único. Será que isso é tudo
uma ilusão? Ou será possível transcender a normalidade?
Griff é um cara de vinte e poucos anos que trabalha em um escritório onde é ridicularizado por um dos colegas. Esse emprego foi conseguido graças a seu irmão, que constantemente checa se ele está se comportando e não está fazendo nada de estranho. O motivo da preocupação do irmão é porque Griff leva uma vida dupla! A noite ele se veste de super-herói, transforma seu apartamento em um centro de vigilância da vizinhança e luta contra o crime. Pelo menos é isso em que ele acredita, mas seus vizinhos e até a policia discordam. Griff é totalmente mal entendido por todos, até que ele conhece Melody. A garota esquisita e amável cujos pais nunca fazem a menor ideia do que ela está falando. Quem não quer alguém assim, né? Melody percebe imediatamente que o encontro dos dois não foi por acaso. Eles se completam, se entendem! Griff, no meio de uma crise e inclinado a viver no "mundo real", acaba descobrindo que o maior super poder é o amor!
Sim, é possível transcender a normalidade, o ordinário. É possível se sentir vivo sendo quem você é. É possível contar histórias que traduzem o que vem de dentro. Quando se encontra alguém pra compartilhar a loucura, tudo no seu mundo fica normal. Tudo vale a pena.
Histórias. Acho que tudo que eu escrevo aqui tem a ver com isso. Esse filme pra mim é uma grande metáfora sobre contar histórias. Eu não conhecia o roteirista/diretor Leon Ford, mas me sinto quase amigo dele depois de ver Griff, O Invisível. Me identifico com a história e com as metáforas e quem entender com certeza vai gostar desse filme. Ele fala sobre a dificuldade de se viver quando se é diferente de todo mundo. Quando o padrão é insuportável e você vê a necessidade de ser mais, de ser único. Será que isso é tudo
uma ilusão? Ou será possível transcender a normalidade?
Griff é um cara de vinte e poucos anos que trabalha em um escritório onde é ridicularizado por um dos colegas. Esse emprego foi conseguido graças a seu irmão, que constantemente checa se ele está se comportando e não está fazendo nada de estranho. O motivo da preocupação do irmão é porque Griff leva uma vida dupla! A noite ele se veste de super-herói, transforma seu apartamento em um centro de vigilância da vizinhança e luta contra o crime. Pelo menos é isso em que ele acredita, mas seus vizinhos e até a policia discordam. Griff é totalmente mal entendido por todos, até que ele conhece Melody. A garota esquisita e amável cujos pais nunca fazem a menor ideia do que ela está falando. Quem não quer alguém assim, né? Melody percebe imediatamente que o encontro dos dois não foi por acaso. Eles se completam, se entendem! Griff, no meio de uma crise e inclinado a viver no "mundo real", acaba descobrindo que o maior super poder é o amor!
Sim, é possível transcender a normalidade, o ordinário. É possível se sentir vivo sendo quem você é. É possível contar histórias que traduzem o que vem de dentro. Quando se encontra alguém pra compartilhar a loucura, tudo no seu mundo fica normal. Tudo vale a pena.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Dica de Filme: Frank e o Robô

Em Frank e o Robô, Frank Langella faz o papel de um homem idoso, num futuro próximo, que vive sozinho e tem sérios problemas de memória. Ah, ele também é um ex-ladrão de jóias! Esse velhinho rabugento (que vive se esquecendo que seu restaurante favorito está fechado há anos) recebe de seu filho um robô ajudante para cuidar e ajudá-lo a exercitar a memória. Frank, no começo odeia a ideia de ser cuidado por uma máquina, mas acaba vendo a oportunidade de treinar seu robô para roubar com ele. Uma amizade improvável entre um ser que se lembra de tudo, e um homem que está prestes a descobrir que existem coisas importantes em sua vida que haviam ficado para trás. Frank nos faz torcer pelo ladrão, nos apaixonar por um robô e esperar que moça da biblioteca dê uma chance pra ele.
Não sei quanto a vocês, mas eu tenho procurado filmes mais leves pra ver. Não necessariamente para substituir outros, mas para trazer um pouco de equilíbrio. E esse é o tipo de história tranquila e divertida que faz falta. Não, não é filme sessão da tarde. Se tem clichês, ele trabalha de forma que você nem percebe. O roteiro te leva para a realidade daquele homem: do lado de fora um mundo onde tudo está sendo substituído por máquinas, por dentro a confusão na sua própria mente. A senilidade é algo que nos assusta, assim como a solidão e a falta de um lugar confortável. Talvez seja inevitável passar por algumas coisas na vida, mas a força para enfrentar pode vir dos encontros mais inesperados.
Recomendo para todos essa história, que também conta com Liv Tyler, Susan Sarandon e James Marsden. Pegue seu robô, seu kit de abrir fechaduras e corra pra biblioteca antes que tudo seja digital!
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Dica de Filme: Tudo Acontece em Nova York

O filme é escrito, dirigido e estrelado por Josh Radnor, conhecido pelo papel de Ted, o protagonista da série How I Met Your Mother. Radnor interpreta Sam, um escritor de contos que tenta ter um romance publicado. Por um acaso Sam acaba conhecendo no mesmo dia um garoto órfão que não tem onde morar e uma bela garçonete chamada Mississippi. Ao deixar os dois entrarem em sua vida tão subitamente, Sam
aprende que é apenas se abrindo para novas histórias na vida que ele será capaz de escrever boas histórias. Paralelamente são contadas as histórias de amigos de Sam: sua melhor amiga que tem uma doença curiosa e um casal de amigos que tem opiniões diferentes sobre o futuro.

Eu me sinto como o Pat, do filme/livro O Lado Bom da vida. Esperando mais finais felizes nas histórias. Happythankyoumoreplease é o tipo de história que me inspira. Sobre pessoas normais que passam por várias coisas na vida, mas no final a alegria não está em ter controle de tudo ou no dinheiro ou nas aparências. A felicidade se encontra em ser grato, em ter pessoas que te amam, em amar e se deixar ser amado.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Resenha de Filme - Wolverine Imortal (Spoilers)
Ele é o melhor no que faz: absolutamente nada.
Wolverine Imortal vem com a proposta de ser diferente de X-Men Origens Wolverine, que foi muito criticado. Ele começa bem familiar: Wolverine na segunda guerra mundial e depois, nos dias de hoje, vivendo como um animal na floresta. A impressão é que ele vai ser o cara durão e sanguinário que todo mundo ama. Quando é chamado por um velho amigo para ir ao Japão, o Carcaju, que em qualquer lugar do mundo encontra uma roupa de lenhador e uma moto, acaba em uma grande confusão. Não, não é chamada da sessão da tarde, mas bem que poderia ser.

O filme se mostra superficial e sem nenhuma ousadia. Tudo nele é seguro, previsível e repetitivo.
Poucos personagens interessantes, muita coisa acontecendo e nenhuma profundidade. Ação que dá sono. Pois é, infelizmente até a ação é chata. Muito parkour, Wolverine só apanhando e nada de sangue.
Basicamente é um filme fraco.
Um super herói só é tão bom quanto seus vilões. O maior problema de Wolverine Imortal é a falta de um vilão. São vários pseudo-vilões se revezando, todos superficiais e sem motivo pra estarem lá.
E sinceramente, essa obsessão do Logan com a Jean Grey enche o saco (a história se passa após X-Men O Confronto Final).
Então vamos lá...
O que já era de se esperar:
- Hugh Jackman. Olhamos para alguns atores e pensamos "é o fulando fazendo esse papel". Mas quando olhamos para ele pensamos "esse é o Wolverine". Sempre foi assim e ele é bom nisso. Infelizmente não é o suficiente.
O que decepcionou:
- A falta de violência. O desespero de fazer com que o filme não tenha uma censura alta foi muito prejudicial. Um Wolverine que não derrama sangue, segura os palavrões e joga bandidos na piscina é decepcionante. Wolverine não é pra criança e ponto final. Deveria ser assim.
- O fato de não ter um vilão definitivo. Tem muita gente querendo fazer bagunça sem motivo nenhum e nenhum grande inimigo.
O que surpreendeu:
- A ambientação. Por mais que a história seja chata o filme é crível. Ao contrário de X-Men Origens, onde os efeitos especiais são terríveis e é tudo caricaturado e estranho, nesse nós realmente acreditamos que eles estão no Japão, com toda aquela tecnologia e aquelas situações. A não ser, é claro, pela cena no trem bala.
Parece que algumas coisas se inverteram nos últimos filmes de super heróis. O escoteiro dos quadrinhos quebra tudo sem noção nenhuma em O Homem de Aço enquanto Wolverine, o homem que é especialista em matar, só apanha nesse filme.
Ainda é uma oportunidade para aqueles que gostam do personagem. Acho que vale a pena conferir e tirar suas próprias conclusões, mas sem muita expectativa.
Esse filme tem uma cena após os créditos que vale mais que o filme inteiro.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Resenha de Filme: O Homem de Aço (Contém Spoilers)
Esse não é o filme que o Superman merece, mas é o filme que ele precisa.
Em primeiro lugar, eu gostei do filme! Fui ver sem expectativa mas com muita curiosidade, afinal eu ainda não ouvi nenhum comentário neutro: ou amaram ou odiaram.
Logo de cara vemos Krypton e os pais biológicos de Superman o enviando à Terra logo antes de serem atacados pelo General Zod. Essa abertura deixa claro o que os caras do MRG falaram: esse é mais um filme de ficção científica do que qualquer outra coisa. É uma visão diferente do herói, e quem não for preparado
para isso vai se decepcionar.
Mas para mim o filme começa mesmo quando vamos para a Terra. Ele começa como todo filme deve começar: te cativando e fazendo querer mais. O começo do filme é simplesmente maravilhoso. A fotografia e musica são belas surpresas que ajudam a contar, de forma tranquila e envolvente, quem é aquele personagem. Nessa fase o roteiro do filme parece ter alguns furos, mas não se engane: isso é proposital e genial. O roteiro deixa várias lacunas para o espectador preencher. A contextualização é rápida, com uma intercalação de imagens de Clark atualmente e flashbacks do passado. Os saltos no tempo são rápidos porque todo mundo já conhece a história dele. Sem querer nós mesmos preenchemos os buracos e dessa forma não fica nem um pouco chato "rever" algumas coisas. É aqui que o personagem é construído. E a pergunta é: quem é esse personagem? Ele é Clark Kent ou é Kal-El? Volta a ideia de ficção científica. Ele é um alienígena, um estranho nesse planeta. Ele é cheio de bondade, mas também tem vontade de socar algumas pessoas. O conflito é envolvente. Os sentimentos humanos que ele aprendeu o guiam, mas ele não se sente em casa.
E aí chega Zod. Essa é a parte chata do filme. Leva tempo demais, fica lento. É desnecessário mas serve pra mostrar a reação das pessoas ao saberem da existência do herói. Na verdade agora é a hora dele se tornar um herói. O confronto é interessante mas assustador. Muita gente ficou incomodada com isso e eu também. A destruição é absurda! A parte da cidade em que a luta ocorre fica completamente destruída. Mas isso é bom, por incrível que pareça. A lição dessa parte lenta é que esse é um cara que não sabe a menor ideia do que está fazendo, mas sabe que deve lutar. Ele é frágil, inexperiente. Não aprendeu da noite pro dia como ser super herói, mas tem um bom coração.
O encerramento é ótimo. Resgata o clima do começo, mostra um Clark mais maduro e mais focado na sua responsabilidade. Te deixa querendo um próximo filme.
Então vamos resumir algumas coisas, pois tem muito pra ser comentado.
O que já era de se esperar:
Em primeiro lugar, eu gostei do filme! Fui ver sem expectativa mas com muita curiosidade, afinal eu ainda não ouvi nenhum comentário neutro: ou amaram ou odiaram.
Logo de cara vemos Krypton e os pais biológicos de Superman o enviando à Terra logo antes de serem atacados pelo General Zod. Essa abertura deixa claro o que os caras do MRG falaram: esse é mais um filme de ficção científica do que qualquer outra coisa. É uma visão diferente do herói, e quem não for preparado
para isso vai se decepcionar.
Mas para mim o filme começa mesmo quando vamos para a Terra. Ele começa como todo filme deve começar: te cativando e fazendo querer mais. O começo do filme é simplesmente maravilhoso. A fotografia e musica são belas surpresas que ajudam a contar, de forma tranquila e envolvente, quem é aquele personagem. Nessa fase o roteiro do filme parece ter alguns furos, mas não se engane: isso é proposital e genial. O roteiro deixa várias lacunas para o espectador preencher. A contextualização é rápida, com uma intercalação de imagens de Clark atualmente e flashbacks do passado. Os saltos no tempo são rápidos porque todo mundo já conhece a história dele. Sem querer nós mesmos preenchemos os buracos e dessa forma não fica nem um pouco chato "rever" algumas coisas. É aqui que o personagem é construído. E a pergunta é: quem é esse personagem? Ele é Clark Kent ou é Kal-El? Volta a ideia de ficção científica. Ele é um alienígena, um estranho nesse planeta. Ele é cheio de bondade, mas também tem vontade de socar algumas pessoas. O conflito é envolvente. Os sentimentos humanos que ele aprendeu o guiam, mas ele não se sente em casa.
E aí chega Zod. Essa é a parte chata do filme. Leva tempo demais, fica lento. É desnecessário mas serve pra mostrar a reação das pessoas ao saberem da existência do herói. Na verdade agora é a hora dele se tornar um herói. O confronto é interessante mas assustador. Muita gente ficou incomodada com isso e eu também. A destruição é absurda! A parte da cidade em que a luta ocorre fica completamente destruída. Mas isso é bom, por incrível que pareça. A lição dessa parte lenta é que esse é um cara que não sabe a menor ideia do que está fazendo, mas sabe que deve lutar. Ele é frágil, inexperiente. Não aprendeu da noite pro dia como ser super herói, mas tem um bom coração.
O encerramento é ótimo. Resgata o clima do começo, mostra um Clark mais maduro e mais focado na sua responsabilidade. Te deixa querendo um próximo filme.
Então vamos resumir algumas coisas, pois tem muito pra ser comentado.
O que já era de se esperar:
- Ótima trilha sonora de Hanz Zimmer. Ele nunca decepciona. A música está em harmonia com o filme e é muito boa!
- Boa atuação de Amy Adams. Ela seria minha escolha número um pro papel de Lois Lane e mais uma vez mostrou como é uma das melhores atrizes atualmente. (O mesmo pra Russell Crowe, Kevin Costner e Diane Lane) A personagem aparece durante o filme todo, tem uma interação bem legal com o Superman e é importante pra história.
- Efeitos Especiais impecáveis, afinal estamos em 2013.
O que surpreendeu:
- Henry Cavill como Superman. É um Azulão bem pé no chão, longe de ser perfeito. Ele passa bem o que a história deve passar.
- A destruição da cidade. Ficou clara a mensagem: isso aqui é uma guerra. É chocante e forte.
- O clima de filme indie do começo. Amei isso.
- A comparação com Jesus. Não gostei nem deixei de gostar. Apenas não esperava que fosse tão claro como foi.
O que decepcionou:
- General Zod. Foi interpretado por um bom ator e tem uma motivação convincente. Mas infelizmente a fragilidade do personagem é mostrada no seu discurso final, quando diz porque fez o que fez. Se precisa do personagem dizer é porque o roteiro não foi tão bom assim. A melhor luta foi do Superman contra os capangas e não contra o próprio Zod.
- A luta final. Você já entra no cinema para um filme de herói sabendo que vai haver uma luta final. Essa foi longa demais e ficou chata. Como o Superman é muito forte as lutas dele geralmente são assim: muita porrada e só.
Bom, eu recomento fortemente o filme para quem gosta de super heróis. Veja sabendo que é uma nova proposta, seja receptivo e acredito que você também vai gostar!
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