quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Diários de Terapia 5

Meu bisavô morreu há alguns anos atrás. Eu falei com ele uma vez na vida, que eu me lembre. Mas me lembro bem do meu pai contando sobre como ele era bravo e todo mundo tinha medo dele. Aliás, esse era o apelido dele: Vovô bravo. Já o meu avô uma vez me contou que quando era jovem ele fez as três coisas que mais gostava: jogar bola, dançar (possivelmente um eufemismo pra sexo) e brigar. Sim, brigar era uma das atividades preferidas dele. E por fim meu pai. Quando eu era mais novo sempre via ele discutindo com alguém. Desde o trânsito até o supermercado. Tudo era motivo pra cara fechar, o orgulho se inflamar e a boca se encher de ofensas.

E eu?

Eu preciso quebrar esse ciclo.
Até hoje tenho feito um trabalho de merda e seguido as mesmas tendencias. Com todos os problemas que já tenho na cabeça, a raiva acumulada - fruto de um orgulho imaturo - tem se tornado um monstro. Me vejo as vezes como um Hulk, que tem explosões de fúria e depois mal se lembra do que aconteceu.
É mais uma coisa pra se lutar.
Eu vejo tanta gente fazendo tanta coisa idiota. Fico puto de raiva. Mas sempre que eu agir com raiva, não vou mudar nada por fora e ainda vou deixar o interior pior. Mas quando eu me controlar e me acalmar, eu vou mudar algo em mim.

Eu vou quebrar o ciclo.

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